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Acusado de tornar publico documentos oficiais dos Estados Unidos, Bradley Manning se declara culpado, mas nega ajudar inimigo.

Da redação Worldwide por Sérgio Coutiy. Os documentos que Manning teve acesso comprovam que houve sim por parte do exército americano o descumprimento dos direitos humanos. E que o estado americano é quem deveria estar sendo julgado. E por isso não da para entender a acusação contra Manning. O que Bradley Manning fez, foi mostrar ao mundo como agiam as forças armadas americanas em determinados procedimentos. Não sairemos aqui em defasa de Manning, pois seu crime foi tornar publico o que todos já sabiam. Quando Manning publica os documentos na internet ele exatamente acusa o estado americano de violar os direitos humanos. E ainda mais, faz um alerta sobre o que estava acontecendo e o que iria acontecer. E a comunidade mundial simplesmente se calou e nada se fez a não ser condenar Manning. Ou alguém acha que Manning tem alguma chance de sair ileso? Manning denuncia o poder de retaliação dos Estados Unidos contra atos terroristas e também manobras militares que foram realizadas com o intuito de proteger e servir mas que tiveram resultados desastrosos, e são tantas as denuncias que seria impossível descreve-las. Obviamente, muito do que é dito nestes documentos é sobre missões mal sucedidas que acabaram tirando mais vidas do que seria necessário. O ato terrorista sobre qualquer nação, causa repudio e ódio e os americanos têm sofrido muito com ataques terroristas, ou seria retaliação? Todos nos repudiamos os atos terroristas que são praticados contra qualquer nação, mais isso não da o direito a ninguém de se tornar terrorista. E a conclusão que se tira das imagens que estão "sendo visualizadas por toda Web" é que se perdeu o respeito a vida e a única coisa que importa é o desejo de matar e a vingança, sem se medir os meios para isso. Não importa qual exército esteja com a arma em punho, o que importa é que vidas estão sendo tiradas friamente, como se fossem animais, mas não o são, "talvez até criminosos" e que de repente se transformam em mártires ou então serão o estopim para mais violência e uma nova guerra, pois a cada um que cai dois se levantam em uma guerra sem fim. O julgamento do soldado Manning, acusado de repassar mais de 700.000 mil documentos secretos ao site Wikileaks, teve início na segunda-feira em uma corte militar em Fort Meade, Maryland. Manning, de 25 anos, enfrenta 21 acusações, incluindo a mais séria, a de ajudar o inimigo, o que ele nega. O soldado se declarou culpado em fevereiro de dez acusações - as menos graves -, mas os promotores rejeitaram os fundamentos e estão seguindo suas acusações originais. O promotor-chefe do Exército, capitão Joe Morrow, afirmou que o julgamento não deveria se ater ao vazamento de informações, mas às intenções escusas do soldado que disponibilizou os documentos para nações inimigas na internet. "Ele sabia, baseado no treinamento que recebeu, que este material poderia colocar a vida de seus colegas soldados em risco", disse. "Este é um exemplo do que acontece quando a arrogância tem acesso a informações secretas", completou o promotor. A acusação pretende apresentar provas que ligam as ações de Manning a materiais obtidos por membros da rede terrorista Al Qaeda, incluindo Osama Bin Laden. Também devem ser ouvidas testemunhas para descrever o treinamento militar recebido pelo soldado e sua conduta no Iraque, onde ele servia como analista de inteligência até 2010, quando foi preso. A defesa retratou Manning como um "jovem inocente, mas bem intencionado" quando foi ao Iraque. No entanto, depois da morte de um iraquiano em um ataque dos EUA, no final de 2009, ele ficou desiludido ao ver seus colegas comemorando a morte do inimigo e o fato de que nenhum soldado americano havia se ferido. Depois disso, ele começou a reunir informações que acreditava "fariam do mundo um lugar melhor" se fossem divulgadas. A defesa alegou que Manning foi "seletivo" ao divulgar os documentos. Ou seja, escolheu minuciosamente o que queria que todos soubessem com a intenção de fazer aquilo parar. Os milhares de documentos obtidos pelo soldado revelam detalhes de operações americanas realizadas no Iraque e no Afeganistão entre 2009 e 2010. Os dados e vídeos de combate foram encaminhados para o fundador do Wikileaks, Julian Assange (há quase um ano asilado na embaixada do Equador em Londres), e publicados no site em 2010 e 2011. A juíza Denise Lind ordenou que algumas sessões do julgamento poderão ser fechadas para preservar informações confidenciais. Acho que não será necessário pois já é do conhecimento de todos. Preste a tenção no veículo preto que socorre um dos feridos, neste tem duas crianças no banco do carona, aparecerá a descrição children sobre o vídeo. E tire suas conclusões. Veja o vídeo.

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